sem entender, com medo,
chorei, quis fugir,
mas fui levado pela mão,
todos os dias,
pela minha professora
de seu nome Elvira.
Esse caminho,
que eu trilhei,
e também ela,
chegando ao fim desses anos,
quatro que se evaporaram,
acabando a infância,
abriram-se mundos novos,
mundos escritos em tinta e papel,
que ela nos iluminou.
E por lá passo ainda hoje,
descendo a rua,
espreitando por essa janela,
da sala agora deserta,
onde se projetam ainda
essas imagens do passado,
e me sento novamente
nessa mesa,
onde sou novamente criança,
agora alegre,
onde o medo não existe mais.
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